Por Uilque Lopes
Foto: Dafne Bastos
Antes de subir ao palco do Teatro do Sesc de Nova Friburgo na sexta, dia 08/08, para apresentação única na cidade, o cantor e compositor Fred Martins concedeu uma entrevista para a Rádio Estação e a Friweb/Estácio Notícias.
Na exclusiva, o Fred abordou a importância de receber o 9º Prêmio Visa de Música Brasileira em 2006 e a satisfação de ter lançado no ano passado o seu primeiro DVD “Tempo Afora”. Além disso, teve a oportunidade de compor canções que foram gravadas por Ney Matogrosso, Zélia Duncan e Maria Rita.
Fred comentou ainda sobre a sua experiência no exterior, a felicidade de cantar para os friburguenses pela primeira vez e mencionou o lançamento do seu próximo CD, que chegará às lojas ainda este ano, e terá o titulo “Guanabara”, em homenagem a música carioca de Tom Jobim e o samba de Cartola.Num papo descontraído o artista abordou várias tendências da música, mostrando ser um cantor e compositor eclético.
“Para quem compõe, o maior prêmio possível é ver as pessoas cantarem junto com você ou algum cantor escolher uma música sua para gravar. No meu caso, um artista como Ney Matogrosso que tem uma história, consagrado e com um leque de canções desde Noel Rosa até Arnaldo Antunes, saber que dentre tantas opções escolheu canção de minha autoria para gravar foi muito legal,” comenta Martins.
Na exclusiva, o Fred abordou a importância de receber o 9º Prêmio Visa de Música Brasileira em 2006 e a satisfação de ter lançado no ano passado o seu primeiro DVD “Tempo Afora”. Além disso, teve a oportunidade de compor canções que foram gravadas por Ney Matogrosso, Zélia Duncan e Maria Rita.
Fred comentou ainda sobre a sua experiência no exterior, a felicidade de cantar para os friburguenses pela primeira vez e mencionou o lançamento do seu próximo CD, que chegará às lojas ainda este ano, e terá o titulo “Guanabara”, em homenagem a música carioca de Tom Jobim e o samba de Cartola.Num papo descontraído o artista abordou várias tendências da música, mostrando ser um cantor e compositor eclético.
“Para quem compõe, o maior prêmio possível é ver as pessoas cantarem junto com você ou algum cantor escolher uma música sua para gravar. No meu caso, um artista como Ney Matogrosso que tem uma história, consagrado e com um leque de canções desde Noel Rosa até Arnaldo Antunes, saber que dentre tantas opções escolheu canção de minha autoria para gravar foi muito legal,” comenta Martins.
O artista disse que esperou o momento certo para lançar o primeiro CD Janelas (2001) e acrescentou a importância de ouvir artistas que o ajudaram a construir uma qualidade musical em sua carreira como Almir Chediak, que a seu ver é um dos melhores no que diz respeito à Song Books (aquele que escreve a partitura das músicas). Para Fred Martins, existia uma dificuldade para conseguir as partituras das músicas de Tom Jobim, Chico Buarque e outros daquela época, mas, ao mesmo tempo, sua obra visava estabelecer um diálogo com estes artistas.
“O disco “Janelas” é um trabalho muito importante. Eu fiquei muito tempo escrevendo Song Book junto com o falecido Almir Chediak, o melhor que conheci, e tive a chance de trabalhar dez anos ao seu lado. Eu escrevia obras do Tom Jobim, Noel Rosa, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Quem faz música bem e se entrega, tem que conhecer Noel Rosa, Ari Barroso, Custódio Mesquita, Dorival Caymmi, Tom Jobim, João Gilberto, Chico Buarque, Caetano Veloso e do Gilberto Gil e Edu Lobo. Hoje em dia, com a globalização, temos acesso à informação do mundo e, não podemos esquecer que temos uma música forte, respeitada e cada vez mais conhecida no mundo inteiro, tanto musicalmente quanto poeticamente. A busca da qualidade me fez adiar o lançamento do meu primeiro disco. Então “Janelas” realmente foi um trabalho que meu deu coragem e senti que estava na hora de mostrar,” ressalta Fred.
Já em relação ao DVD “Tempo Afora” lançado em outubro de 2006, Martins preferiu gravar canções que fizeram parte de sua história e outras desconhecidas do público, na intenção de celebrar o atual momento da carreira e presentear os fãs da boa música com um repertório de qualidade.
“No DVD Tempo Afora gravei músicas que eu gosto, canções que as pessoas já conhecem e que foram interpretadas por Zélia, Ney e Maria Rita. Mas privilegiei um repertório inédito, coisas que estavam ainda no baú e não deu tempo de empoeirar, esse é a cara deste trabalho”, diz.
“O disco “Janelas” é um trabalho muito importante. Eu fiquei muito tempo escrevendo Song Book junto com o falecido Almir Chediak, o melhor que conheci, e tive a chance de trabalhar dez anos ao seu lado. Eu escrevia obras do Tom Jobim, Noel Rosa, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Quem faz música bem e se entrega, tem que conhecer Noel Rosa, Ari Barroso, Custódio Mesquita, Dorival Caymmi, Tom Jobim, João Gilberto, Chico Buarque, Caetano Veloso e do Gilberto Gil e Edu Lobo. Hoje em dia, com a globalização, temos acesso à informação do mundo e, não podemos esquecer que temos uma música forte, respeitada e cada vez mais conhecida no mundo inteiro, tanto musicalmente quanto poeticamente. A busca da qualidade me fez adiar o lançamento do meu primeiro disco. Então “Janelas” realmente foi um trabalho que meu deu coragem e senti que estava na hora de mostrar,” ressalta Fred.
Já em relação ao DVD “Tempo Afora” lançado em outubro de 2006, Martins preferiu gravar canções que fizeram parte de sua história e outras desconhecidas do público, na intenção de celebrar o atual momento da carreira e presentear os fãs da boa música com um repertório de qualidade.
“No DVD Tempo Afora gravei músicas que eu gosto, canções que as pessoas já conhecem e que foram interpretadas por Zélia, Ney e Maria Rita. Mas privilegiei um repertório inédito, coisas que estavam ainda no baú e não deu tempo de empoeirar, esse é a cara deste trabalho”, diz.
Fred citou que a realização do DVD veio através do 9º Prêmio Visa de Música Brasileira, na categoria composição, conquistado no ano passado, em São Paulo. Também atribuiu a realização deste mérito aos músicos renomados que participaram do jure e transpareceu um carinho pelo povo paulista, pois “se sente em casa” quando canta na terra que viu nascer a Bossa Nova e a Tropicália
“Eu vi no corpo dos jurados gente que sempre admirei na música: MPB-4, Nelson Ayres, Arrigo Barnabé, Ná Ozzetti, Paulo César Pinheiro e Ronaldo Bastos estavam lá. Eles me deram o prêmio. Uma confirmação importante na minha carreira. Eu gravei este DVD por causa deste prêmio, foi muito legal. O Prêmio Visa é muito forte em São Paulo, nasceu lá. E a cidade paulista é especial para mim, senti-me abraçado por conquistar um espaço importante como o deles”, afirma.
No final da entrevista, Fred contou a experiência de cantar para um púbico estrangeiro, quando se apresentou em Londres e na cidade de Munique, na Alemanha.
“As pessoas têm um respeito, um gosto e ficam felizes de ouvirem músicas brasileiras de qualidade. Também me surpreendeu não sentir nenhuma cobrança da parte deles de tocar os clássicos e as músicas conhecidas. Eu interpretei canções de Nelson Cavaquinho, Tom Jobim, Jorge Bem Jor e as minhas. Eles têm o interesse pela música brasileira e pelo nosso jeito de ser, aquele que só o brasileiro tem. Aí, senti que havia um espaço aberto, composto por pessoas atentas ao meu trabalho de compositor,” diz..
Fred irá lançar ainda este ano o CD Guanabara, que traz influências da música carioca e o requinte de sua autoria. Ao mesmo tempo, pretende homenagear a Bossa Nova e o Samba, que fizeram do Rio de Janeiro o cartão postal do mundo.
This entry was posted
on 00:19
and is filed under
Fred Martins faz um excelente show no Sesc-Nova Friburgo
.
You can leave a response
and follow any responses to this entry through the
Assinar:
Postar comentários (Atom)
.
0 comentários