Foto: Cia da Foto

Marcelo Camelo decidiu lançar este ano o seu primeiro CD solo em alto nível e batizou de “Sou”, que chega às lojas no dia 08 de setembro. Neste álbum, Camelo convidou Dominguinhos, Clara Sverner, Mallu Magalhães e do grupo paulistano Hurtmold para participarem deste novo projeto. Também irá disponibilizar na internet gratuitamente e com exclusividade 10 das 14 músicas do CD “Sou” a partir dia 29 de agosto.

Os fãs vão poder ouvir e baixar através do site: http://www.sonora.terra.com.br. Mas já no dia 25 de agosto, os admiradores do seu trabalho poderão ouvir a faixa “Doce Solidão”, que faz parte do repertório. A temporada de lançamento do disco começará no dia 19 de setembro no festival Coquetel Molotov, na cidade de Recife e depois irá se apresentar na Concha Acústica (28/09), em Salvador. Também subirá no palco do Cine-Theatro Central (04/10), em Juiz de Fora; no Teatro do Bourbon Country (16/10), em Porto Alegre; no Teatro Positivo (17/10), em Curitiba; no Citibank Hall (14 e 15/11), em São Paulo e no Caneção (13 e 14/12) na cidade do Rio de Janeiro. Nessas apresentações Marcelo estará acompanhado do grupo Hurtmold e do trompetista Rob Mazurek. Mais informações em http://www.mysapce.com/marcelocamelo

Foto: Flávio Borges

Foto: Dafne Sampaio

Após trabalhar com Chico Sciense, Nação Zumbi, Jorge Benjor, Elza Soares, Marian Lima e outras celebridades da Música Popular Brasileira, o produtor BID acaba de faturar em sua carreira o prêmio “Contigo de Cinema” pela trilha sonora do filme “Chega de Saudade” que estreou este ano em todos os cinemas do país.

Na ocasião, BID está dividindo o seu tempo para produzir o primeiro álbum da cantora Verônica Ferriani e o DVD do projeto “Bambas e Biritas”, que traz canções do primeiro CD solo lançado em 2005, com participação de Rappin Hood, Seu Jorge e outros, e deve chegar às lojas ainda este ano.

Foto: Marcelo Nunes

Por Uilque Lopes
Foto: Dafne Bastos

O artista disse que esperou o momento certo para lançar o primeiro CD Janelas (2001) e acrescentou a importância de ouvir artistas que o ajudaram a construir uma qualidade musical em sua carreira como Almir Chediak, que a seu ver é um dos melhores no que diz respeito à Song Books (aquele que escreve a partitura das músicas). Para Fred Martins, existia uma dificuldade para conseguir as partituras das músicas de Tom Jobim, Chico Buarque e outros daquela época, mas, ao mesmo tempo, sua obra visava estabelecer um diálogo com estes artistas.

“O disco “Janelas” é um trabalho muito importante. Eu fiquei muito tempo escrevendo Song Book junto com o falecido Almir Chediak, o melhor que conheci, e tive a chance de trabalhar dez anos ao seu lado. Eu escrevia obras do Tom Jobim, Noel Rosa, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Quem faz música bem e se entrega, tem que conhecer Noel Rosa, Ari Barroso, Custódio Mesquita, Dorival Caymmi, Tom Jobim, João Gilberto, Chico Buarque, Caetano Veloso e do Gilberto Gil e Edu Lobo. Hoje em dia, com a globalização, temos acesso à informação do mundo e, não podemos esquecer que temos uma música forte, respeitada e cada vez mais conhecida no mundo inteiro, tanto musicalmente quanto poeticamente. A busca da qualidade me fez adiar o lançamento do meu primeiro disco. Então “Janelas” realmente foi um trabalho que meu deu coragem e senti que estava na hora de mostrar,” ressalta Fred.

Já em relação ao DVD “Tempo Afora” lançado em outubro de 2006, Martins preferiu gravar canções que fizeram parte de sua história e outras desconhecidas do público, na intenção de celebrar o atual momento da carreira e presentear os fãs da boa música com um repertório de qualidade.

“No DVD Tempo Afora gravei músicas que eu gosto, canções que as pessoas já conhecem e que foram interpretadas por Zélia, Ney e Maria Rita. Mas privilegiei um repertório inédito, coisas que estavam ainda no baú e não deu tempo de empoeirar, esse é a cara deste trabalho”, diz.

Fred citou que a realização do DVD veio através do 9º Prêmio Visa de Música Brasileira, na categoria composição, conquistado no ano passado, em São Paulo. Também atribuiu a realização deste mérito aos músicos renomados que participaram do jure e transpareceu um carinho pelo povo paulista, pois “se sente em casa” quando canta na terra que viu nascer a Bossa Nova e a Tropicália